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Breve Análise do Mercado de Seguros


Considerações Iniciais

A análise apresentada neste artigo é fruto de pesquisas realizadas por 'leigos'. Apesar de convivermos com a área de seguros há mais de 5 anos, não podemos ser considerados especialistas. Os fatos aqui apresentados foram coletados em diversas fontes, todas elas listadas na seção 'Referências' ao lado.

Este artigo inaugural do blog do projeto InsHub tem o objetivo de justificar o projeto que será aqui apresentado e discutido. Trata-se de um Business Case. Mas não espere a formatação tradicional que um documento deste tipo costuma apresentar. Não aqui no blog. Oportunamente disponibilizaremos na seção de downloads toda a documentação formal do projeto. No momento o que nos interessa é a divulgação do InsHub; o estudo de sua viabilidade e, se estivermos corretos, a sua viabilização propriamente dita.

Foto de Andrew e Wendy Mc

Destinado a Crescer

Poucos setores da economia apresentam tanto potencial de crescimento quanto o mercado de seguros. Um potencial que já é parcialmente realizado nos últimos tempos. Se compararmos os três primeiros trimestres de 2006 com igual período de 2005, por exemplo, veremos um crescimento de 13,13%. Se excluirmos os mercados de Capitalização e Previdência Privada, veremos que o mercado de Seguros apresentou uma expansão de 17,82%. Enquanto isso o PIB engatinhou em torno dos 2,2% no primeiro semestre. Dentre os fatores que contribuíram para a expansão do mercado estão o lançamento de produtos 'populares' e o jogo mais agressivo que alguns players, particularmente os bancos, adotaram nos últimos tempos. Porém, ainda assim, o mercado de seguros deve seguir representando menos de 4% do nosso Produto Interno Bruto. Para se ter um idéia, nos EUA ele representa 10%. No Japão, 12%. Por isso muitos acreditam que nosso mercado de seguros pode dobrar de tamanho em um horizonte de 3 anos. Trata-se de um fenômeno que só tem equivalentes em países como a China e a Índia.

Há tempos o mercado aguarda alguns movimentos que devem acelerar o ritmo de expansão do setor de seguros. A maioria deles parece depender exclusivamente do Governo Federal e do Poder Legislativo. Dentre os aguardados 'gatilhos' merecem destaque:
  • Privatização do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil), que é aguardada há mais de uma década. Como nas últimas 3 eleições presidenciais, espera-se que o tema seja 'ressuscitado' logo no início do novo governo.
  • Seguro Rural ou Agrícola. Ele representa apenas 1% do PIB da agropecuária. Na Espanha, por exemplo, ele bate em 40%. Espera-se que depois dos imensos problemas enfrentados pelo agronegócio nos últimos 2 anos, o produto mereça atenção e incentivos por parte do Governo.
  • Redução da Carga Tributária, particularmente aquela que incide sobre os produtos Vida e Residência. Outro fator positivo é a possibilidade de inclusão dos Corretores de Seguros na modalidade conhecida como Simples.
  • Seguro Meio-Ambiente. Trata-se de um produto novo que pode fazer muito sentido em tempos de obras que ficam paralizadas por anos por questões ambientais.
  • Quebra do Monopólio do SAT (Seguro de Acidentes do Trabalho), que desde sempre é do INSS. É pouco provável que ocorra no curto ou médio prazos, mas trata-se, sem dúvida, de outro driver que pode favorecer o crescimento do mercado de seguros.
  • Flexibilização dos Produtos e das Formas de Contratação. São questões que dependem mais das próprias seguradoras e da SUSEP. A flexibilização forçará que as companhias de seguros sejam mais inovadoras e criativas.
Mas é claro que o mercado de seguros experimentará uma evolução ainda maior se o Brasil realizar a meta de crescimento de 5% do PIB nos próximos anos. Resumindo: raramente um setor da economia reúne tantas possibilidades de expansão. Não como uma 'bolha', um desvio, mas um crescimento sustentável, constante. No entanto, assim como o Brasil deve cuidar para que a sua infra-estrutura (de transportes e fornecimento de energia, por exemplo) não se torne um impedimento para o crescimento, todo o ecossistema que forma o setor de seguros deve fazer uma avaliação bem crítica dos processos, padrões e sistemas que o suporta.

Nosso próximo artigo pretende auxiliar a realização de tal avaliação.


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